Saber e Aprender Alfabetização
terça-feira, 30 de abril de 2013
Visita a Reatech Centro de Exposições Imigrantes
Inesquecível esse dia foi muito bom, cada ano eu me surpreendo com as novas tecnologias trazidas................a disposição que as pessoas tem, a vontade e garra por que existe muito preconceito no Brasil, o olhar diferente que as pessoas olham para as pessoas com deficiência.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
As facetas de Letramento e Alfabetização com base no artigo de Magda Soares
As facetas de
Letramento e Alfabetização
O surgimento
do termo de letramento no Brasil no meados dos anos 80, simultaneamente com
Portugal e França, com objetivos de sanar as dificuldades de leitura e escrita
e de integração das pessoas socialmente e no
trabalho. A partir do conceito de alfabetizado que vigorou até o censo
de 1940, como aquele que declarasse saber ler e escrever, o que era
interpretado como capacidade de escrever o próprio nome: passando pelo conceito
de alfabetizado como aquele capaz de ler e escrever um bilhete simples.
No decorrer
dos anos 1940 no Brasil, ocorreram algumas mudanças no concite de
alfabetização, fazendo que o individuo não tenha só aprendido a ler e a
escrever, mas sim fazendo o uso a leitura e da escrita. Os termos letramento e
alfabetização se confundem porque nos quadros das atuais concepções
psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas da leitura e da escrita a
entrada da criança no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois
processos: alfabetização e letramento. Não são processos independentes, mas
interdependentes. São processos de natureza
fundamentalmente diferente, envolvendo conhecimentos, habilidades e
competências específicos, que implicam formas de aprendizagem diferenciadas
consequentemente, procedimentos diferenciados de ensino.
Quando tratamos sobre desinvenção da alfabetização,
Magda Soares aponta a reorganização do sistema de ciclos como sendo uma das
causas do fracasso de aprendizagem. Devido a uma diluição ou uma
preterição de metas e objetivos a serem atingidos gradativamente ao longo do
processo de escolarização; o princípio da progressão continuada, que, mal
concebido e mal aplicado, pode resultar em descompromisso com o
desenvolvimento. Gradual e sistemático de habilidades, competências, conhecimentos.
Magda
Soares também fala sobre as falsas inferências e equívocos provocados pelo
construtivismo-socioconstrutivismo em relação à alfabetização, sobretudo no
momento atual, em que os equívocos e falsas inferências anteriormente
mencionados levaram alfabetização e letramento a se confundirem, com
prevalência deste último e perda de especificidade da primeira, o que se
constitui como uma das causas do fracasso em alfabetização que hoje ainda se
verifica nas escolas brasileiras, a distinção entre os dois processos e
consequente recuperação da especificidade da alfabetização tornam-se
metodologicamente e até politicamente convenientes, desde que essa distinção e
a especificidade da alfabetização não sejam entendidas como independência de um
processo em relação ao outro, ou como precedência de um em relação ao outro.
Ela
propõe que em primeiro lugar, a necessidade de reconhecimento da especificidade
da alfabetização, entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema
da escrita, alfabético e ortográfico; em segundo lugar, e como decorrência, a
importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento –
entendido este, no que se refere à etapa inicial da aprendizagem da escrita,
como a participação em eventos variados de leitura e de escrita, e o
consequente desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas
práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes positivas em
relação a essas práticas; em terceiro lugar, o reconhecimento de que tanto a alfabetização
quanto o letramento têm diferentes dimensões, ou facetas, a natureza de cada
uma delas demanda uma metodologia diferente, de modo que a aprendizagem inicial
da língua escrita exige múltiplas metodologias, algumas caracterizadas por
ensino direto, explícito e sistemático – particularmente a alfabetização, em
suas diferentes facetas – outras caracterizadas por ensino incidental, indireto
e subordinado a possibilidades e motivações das crianças; em quarto lugar, a
necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries
iniciais do ensino fundamental, de modo a torná-los capazes de enfrentar o
grave e reiterado fracasso escolar na aprendizagem inicial da língua escrita
nas escolas brasileiras.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Fada e Bruxas
Metade de mim é fada,
a outra metade é bruxa
Uma escreve com sol,
a outra escreve com a lua
Uma anda pelas ruas,
cantarolando baixinho,
a outra caminha de noite
dando de comer á sua sombra
Uma é séria, a outra sorri
uma voa,a outra é pesada
Uma sonha dormindo
a outra sonha acordada ...............
Poesia feita com os meus alunos do Integral.....
Poesia feita com os meus alunos do Integral.....
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